Recorde de arrecadação e inadimplência: o que isso revela sobre o Brasil?

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Nos últimos meses, um dado chamou a atenção de economistas, empresários e da sociedade em geral: o Brasil alcançou um recorde de arrecadação, enquanto os índices de inadimplência também atingiram patamares preocupantes. À primeira vista, esses dois extremos podem parecer contraditórios, mas, na verdade, revelam muito sobre os desafios estruturais da economia brasileira.

O CEO do software tributário e fiscal  Revizia , Vitor Santos, explica que é impossível ignorar o impacto direto dessa situação em nossas operações e, mais importante, em nossos colaboradores, parceiros e clientes. Mas o que realmente está por trás desses números?

O paradoxo da arrecadação recorde

De acordo com os dados mais recentes, o governo conseguiu aumentar significativamente sua receita por meio de impostos e contribuições. Isso é reflexo de diversos fatores, como o crescimento da inflação, que eleva os preços e, consequentemente, a arrecadação tributária, e o aumento de tributos em setores estratégicos.

No entanto, essa aparente “boa notícia” para o governo não reflete a realidade da maioria dos brasileiros e das empresas.

O peso da inadimplência

Ao mesmo tempo, o índice de inadimplência tem crescido em todas as faixas da população e em diversos setores econômicos. Para as famílias, isso é resultado do endividamento crescente, impulsionado por juros altos e uma renda que não acompanha o aumento do custo de vida. Já para as empresas, especialmente as de pequeno e médio porte, a alta carga tributária e os custos operacionais excessivos tornam a sobrevivência um verdadeiro desafio.

Esse descompasso entre arrecadação e inadimplência escancara uma verdade incômoda: o peso dos impostos no Brasil está desalinhado com a capacidade produtiva e o poder de consumo da população.

Como líderes, qual é o nosso papel?

Essa realidade nos desafia a refletir sobre como nossas empresas podem se adaptar e, ao mesmo tempo, contribuir para uma economia mais equilibrada. Algumas perguntas que considero fundamentais:

  • Como otimizar nossos processos para enfrentar os altos custos operacionais?
  • De que forma podemos ajudar nossos clientes e parceiros a superarem suas próprias dificuldades financeiras?
  • Qual deve ser a nossa voz nesse debate sobre reformas tributárias e medidas que estimulem o crescimento econômico?

Hora de construir soluções juntos

Não existem respostas fáceis, mas acredito que a solução passa por uma colaboração entre o setor público e privado. Precisamos de reformas que tornem o sistema tributário mais justo e previsível, incentivem o empreendedorismo e fortaleçam o poder de compra das famílias.

Enquanto isso, como líderes empresariais, cabe a nós buscar estratégias criativas e sustentáveis para manter nossos negócios saudáveis e apoiar nosso ecossistema.

E você, o que pensa sobre esse paradoxo?

Saiba mais no artigo completo na Gazeta do Povo:

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