
Reforma tributária
Reforma Tributária Na Prática: O que muda no seu planejamento para 2026?
O ano de 2026 já começou para o departamento fiscal. Com efeito, a Reforma Tributária, agora regulamentada pela Lei Complementar (LC) 214/2025, não é mais uma promessa, mas sim uma realidade que exige planejamento imediato. Apesar de as novas regras entrarem em vigor plenamente só a partir de 2027, a transição e os testes começam agora. Portanto, esperar para ver o que acontece não é uma opção. Nesse sentido, gestores que não adaptarem suas operações e orçamentos agora podem perder competitividade ou, pior, enfrentar riscos fiscais. Afinal, o que muda na prática no seu planejamento? O que é (de fato) a Reforma Tributária? Um Resumo Rápido Antes de mais nada, é crucial entender a mudança central. A Reforma extingue cinco tributos (ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI) para criar três novos: IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): Unifica o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). CBS (Contribuição Social sobre Bens e Serviços): Unifica PIS e COFINS (federais). IS (Imposto Seletivo): O chamado “imposto do pecado”, que incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, substituindo parte da função do IPI. Em suma, o objetivo é simplificar, trazer transparência e unificar as regras em todo o território nacional. 4 Impactos Imediatos da Reforma Tributária no seu Planejamento de 2026 A mudança vai muito além da simples troca de siglas. Por conseguinte, ela afeta diretamente a operação, a tecnologia e a estratégia financeira. 1. A Não Cumulatividade “Real” e o Impacto no Fluxo de Caixa Talvez a mudança mais celebrada seja a não cumulatividade plena. Em outras palavras, quase tudo o que a empresa adquire (com exceção de itens de uso e consumo pessoal) dará direito a crédito. Contudo, há um detalhe crucial que o planejamento de 2026 deve prever: de acordo com a nova LC, o crédito só será concedido após o pagamento efetivo do tributo. Por exemplo, se sua empresa compra uma máquina parcelada em 10 vezes, o creditamento do IBS/CBS também estará atrelado a essas 10 parcelas. Dessa forma, o planejamento do fluxo de caixa se torna ainda mais vital, visto que o crédito não será mais imediato na entrada da nota. 2. O Fim da “Guerra Fiscal”: Tributação no Destino Outrossim, a Reforma Tributária muda a lógica de arrecadação da origem (onde a empresa está) para o destino (onde o consumidor está). Na prática, isso acaba com a chamada “guerra fiscal” entre estados. Por outro lado, exige uma revisão estratégica. Assim sendo, empresas com clientes em vários estados precisarão adaptar seus sistemas para recolher o imposto corretamente para cada local de consumo. Eventualmente, isso pode impactar decisões logísticas, precificação regional e até a localização de centros de distribuição. 3. ‘Split Payment’: A Revolução (e o Risco) Operacional da Reforma Além disso, a nova lei institui o split payment. Isto é, um sistema de recolhimento automático. Sempre que um pagamento ocorrer eletronicamente (PIX, TED, cartão de crédito), o sistema separará o valor do produto/serviço e o valor do IBS/CBS, enviando o imposto diretamente ao Fisco. Se por um lado isso reduz a inadimplência e simplifica a guia de pagamento, por outro, é um desafio tecnológico gigantesco. Logo, seu ERP e seu gateway de pagamento estão prontos para isso? O planejamento de 2026 deve, precipuamente, incluir um orçamento de TI para essa adaptação. 4. O Dilema do Simples Nacional na Reforma Tributária Finalmente, as empresas do Simples Nacional enfrentam um dilema. Elas podem optar por continuar no regime unificado (recolhendo de forma simples) ou aderir ao regime regular do IBS e CBS (de forma híbrida). O problema? Se permanecerem no Simples, o crédito que elas transferem para seus clientes (empresas maiores) será menor, o que pode reduzir sua competitividade. Ao passo que, se migrarem para o regime híbrido, enfrentarão uma complexidade fiscal muito maior. Portanto, é fundamental simular os dois cenários antes da tomada de decisão. Reforma Tributária: Mais que uma Mudança de Alíquota Muito se fala da alíquota estimada, atualmente projetada em torno de 26,5% a 28%. Contudo, focar apenas no percentual é um erro. Primeiramente, o crédito pleno da não cumulatividade pode, dependendo do setor, reduzir a carga efetiva. Além disso, a Reforma Tributária prevê regimes diferenciados. De fato, setores como saúde, educação, dispositivos médicos e diversos alimentos terão redução de 60% na alíquota. Bem como, a Cesta Básica Nacional terá alíquota zero. Por isso, o planejamento para 2026 exige uma simulação detalhada do seu setor, e não apenas a aplicação da alíquota cheia. Como a Revizia Prepara sua Empresa para a Reforma Tributária Em síntese, 2026 é o ano zero da nova era fiscal. Esperar as regras entrarem em vigor para depois se adaptar é uma receita para o prejuízo. Com toda a certeza, o planejamento tributário, a revisão de sistemas e a simulação de cenários são as tarefas mais urgentes para qualquer gestor fiscal hoje. A Reforma Tributária é complexa, mas sua empresa não precisa passar por isso sozinha. A Revizia combina tecnologia de ponta e expertise fiscal para ajudar seu negócio a navegar por essa transição. Nós podemos auxiliar sua empresa a: Simular o impacto exato da Reforma (IBS/CBS) na sua carga tributária setorial. Diagnosticar as necessidades de adaptação do seu ERP e sistemas de pagamento ao split payment. Revisar seu planejamento estratégico de 2026, considerando a nova lógica de creditamento e tributação no destino. Não deixe sua competitividade em risco Preencha o formulário ao lado para falar com um especialista da Revizia hoje mesmo e descubra como transformar a Reforma Tributária de um desafio em uma oportunidade.


































